sábado, abril 02, 2005


A passagem do angolano José Eduardo Agualusa pela Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) causou alvoroço no ano passado. O escritor se transformou em best-seller do festival e numa espécie de "muso" após ser exaltado por Caetano Veloso numa das mesas da Flip: o cantor rasgou elogios ao seu "O ano em que Zumbi tomou o Rio", livro que virou um dos mais vendidos da festa. Sim, Agualusa é belo, charmoso e cultiva um certo ar blasé. Tantos adjectivos não se sobrepõem à sua escrita. Pode-se dizer que o Brasil "descobriu" o escritor em Paraty, mas ele há muito fez do país fonte de suas narrativas. O autor, que nos visita freqüentemente, vem agora para o lançamento da coletânea de contos "Manual prático de levitação" (Gryphus), segunda-feira, às 20h, na Livraria da Travessa (Visconde de Pirajá 572). E na próxima quinta-feira o escritor abrirá o projeto Vozes d'África, às 17h30m na Academia Brasileira de Letras (ABL). Aos 44 anos, Agualusa morou em diversos lugares: Luanda, Ol inda, Rio, Lisboa. Destas andanças fez cenários de seus livros, interconexões culturais. A multiplicidade é um ponto chave para compreender sua obra que mistura realidade e ficção. Ao GLOBO, ele fala sobre miscigenação, racismo e esquecimento. E, com humor, diz que, infelizmente, não é Chico Buarque.
ALF
posted by Semiótico @ 00:10
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Posted by Hello